Prefeitura de Serra Caiada institui previdência própria

A prefeita Socorro dos Anjos, pensando no futuro da população de Serra Caiada RN, implantou no município a Previdência Própria. O RPPS representa uma economia média de 50% (cinquenta por cento) em relação à despesa que o município efetua para a manutenção dos benefícios dos servidores públicos no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Isto se dá em razão de a contribuição patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ser de 22% (vinte e dois por cento) enquanto que no RPPS, a contribuição média é estabelecida no mínimo legal de 11% (onze por cento).

A instituição de contribuição previdenciária aos inativos e pensionistas para o custeio das aposentadorias e pensões por morte que ultrapassem o valor máximo estipulado pelo RGPS possibilita a redução do custo administrativo para a sua manutenção. O objetivo da capitalização dessas “sobras” é garantir o pagamento dos benefícios previdenciários a médio e longo prazo.

"Além de capitalizar o superávit corrente, o município ainda pode utilizar a economia de até 50% (cinquenta por cento) que deixa de contribuir para o RGPS para investir em áreas sociais, fomentando o seu desenvolvimento sócio-econômico da nossa cidade"  completou a prefeita Socorro dos Anjos.

4 comentários:

  1. Enquanto isso, aqui em Senador Elói de Souza, tem gente que diz que a Previdência própria é um "engodo" pois não traz vantagens. Particularmente, vejo na Previdência própria muitas vantagens, principalmente para os docentes, mas o radicalismo político pode atrapalhar esse benefício para a classe trabalhadora da Educação. O que pode estar faltando é uma melhor explicação sobre o tema, principalmente com os professores. Isso precisa ser viabilizado.

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  2. Até vejo essa proposta com bons olhos, mas imediatamente esbarro em uma desconfiança nos gestores que usarem de má fé e por algum motivo não repassem os descontos do funcionário como aconteceu em São Tome, onde ja faziam seis meses que o prefeito não fazia os depósitos, e aí? quem é o prejudicado futuramente? (prefeitos ou funcionários? a questão não é politica partidaria não,(já se criou um estigma que tudo nessa cidade é politica partidaria), é todo um futuro que está em em discussão.Se tivéssemos garantias concretas que esses repasses seriam feitos religiosamente ao orgão administrador da pravidência seria uma maravilha, mas a coisa ainda está muito solta e eu desconfio SIM.

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  3. Caro Josué o que Sr. chama de radicalismo eu entendo como racionalização ou seja a opinião do legislativo é que o assunto é de grande relevância e que só diz respeito aos servidores e devem ser eles quem deve decidir, quanto ao entendimento do assunto estamos mobilizando a classe para obter mais informações.
    Falo em nome dos radicais do legislativo. (racionais)

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  4. Caro amigo Carlos Alberto, boa noite.
    Por ser um tema novo na administração pública, é natural todo tipo de questionamento e de dúvidas, mas o próprio futuro da previdência social (nos moldes deficitários nos quais está se apresentando) também é duvidoso. Entre fatos e verdades, há pontos a serem comentados:
    1) A desconfiança do Professor José Roberto parte do princípio de que a gestão pública pode falhar e prejudicar os participantes beneficiários. O futuro é imprevisível, mas a escolha dos gestores passa por todos nós. Precisamos exigir os compromissos futuros de todos eles;
    2) O Vereador Gilberto Lourenço enfatiza um ponto importante: a decisão passa pelos servidores. Dentro dessa visão, é fundamental ouvir a categoria que poderá ser mais afetada: os docentes. Para ouvi-los, há a necessidade de mais explicações por quem de direito deve;
    3) Quanto ao termo "radicalismo", emprego no sentido de enfrentamento opostos, o que não é bom para a democracia e para a população. O pensamento radical só vê um lado. O raciocínio passa a ser também radical, sem ouvir a voz da razão. Enfim, a base de tudo é a Democracia.

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