Os reflexos das intempéries climáticas são assustadores. A lagoa de Extremoz um dos grandes mananciais do estado, que é responsável pelo abastecimento dos bairros da Zona Norte de Natal, está operando em uma capacidade de apenas 37% do seu volume e isto já ativou a necessidade de fazer racionamento através de rodízio monitorado.
Apesar de a empresa responsável pelo controle e abastecimento de água, Caern, não sinalizar problemas assim para os municípios abastecidos pela Adutora Monsenhor Expedito, que é o caso de Senador Elói de Souza e outras cidades das regiões Potengi/Trairí, é bom ficar esperto para um possível racionamento maior na oferta de água caso esse período de estiagem se prolongue mais.
O fato é que não há mais água nos reservatórios naturais das localidades rurais do nosso município à exceção de alguns poços tubulares espalhados em propriedades rurais e que em muitos casos, operam com dificuldades. Diante de um quadro que requer muita atenção, é interessante que a Prefeitura através da sua Secretaria de Agricultura monitore esses poços e faça reparos essenciais para mantê-los em permanente funcionamento.
Outro ponto preocupante é com relação ao nosso principal reservatório de água, que teoricamente seria a grande saída para uma crise forte de abastecimento de água à população. A contratação de carros pipa é uma saída emergencial, tudo bem é! Mas, será que caso haja necessidade de todas essas cidades que são abastecidas pelo mesmo sistema precisarem de se utilizar desse mesmo meio a oferta irá atender a demanda? Pois bem, uma forma emergencial mais prática e de menos gasto seria a manutenção e conservação do velho "Açude do Governo" que por anos abasteceu toda nossa população. Fica a dica e o apelo para que as autoridades municipais legalmente constituídas vejam com carinho essa situação. Ressaltando que as máquinas existem justamente para essas irremediáveis finalidades. Então...
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