Municípios pedem socorro!

Os principais jornais do país, destacam matérias sobre a grave situação econômica pela qual cerca de 80% dos municípios brasileiros estão submetidos. O levantamento foi feito pela Confederação Nacional dos Municípios, baseado em dados fornecidos pelo Tesouro Nacional. O estudo também mostrou um quadro amplamente desfavorável para as prefeituras apontando um perfil de piora até o fim do ano levado pelas contínuas quedas da arrecadação o que faz remeter a bomba fiscal para a próxima gestão.

Como o período foi de campanha eleitoral, uma das principais táticas usadas pelos prefeitos foi a ocultação dos problemas financeiros dos municípios deixando transparecer que tudo estava sanado. para se ter uma ideia da situação, sete municípios paulistas já sofrem com os reflexos da crise e com isso,  já foram desencadeadas greves de servidores e prestadores de serviços por falta de pagamento e paralisação de serviços essenciais como saúde, coleta de lixo e até o preparo da merenda escolar.

Eu venho chamando a atenção desse grave problema, por entender que, se em municípios de estados historicamente melhor aparelhados do ponto de vista econômico estão assim, imaginem os nossos pobres municípios nordestinos que praticamente só tem como fonte de arrecadação os recursos provenientes do governo federal e que repito, estão cada vez menores.

Mas por fim, porquê que eu estou focalizando esse assunto com tanta veemência? Sobretudo, por entender que essa situação é global e que certamente irá refletir aqui em Elói de Souza. Como aqui não é diferente dos outros, o município sobrevive basicamente desse tipo de arrecadação e que por sinal, vem diminuindo mês após mês já refletindo inclusive no poder de liquidação das suas obrigações. Com isso, é fundamental e inadiável um controle efetivo dos gastos para não comprometer a execução dos serviços considerados essenciais como, saúde, educação e abastecimento de água em localidades desabastecidas. Para tanto, terá de sofrer uma inapelavel redução de gastos para não comprometer tais atividades. Infelizmente esse é o quadro real!

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