Vitória escapa nos acréscimos e o América segue sem vencer na Série B

Em mais uma partida válida pela Segundona do Brasileirão/2014, o América voltou a confirmar a má fase e deixou escapar a vitória contra a Portuguesa, nos acréscimos finais da partida na noite desta sexta-feira (19) no Arena das Dunas em Natal/RN.

O jogo que pode-se considerar fraco tecnicamente, foi marcado por muitos erros de passes e chances reais de gols perdidas pelas duas equipes. A Portuguesa, penúltimo colocado na classificação geral, apesar de apresentar um futebol medíocre, em quase todo jogo, foi mais incisivo do que o América que por sua vez, repetiu os mesmos erros de antes, com toques de bola dos lados e nos chutões da zaga para o ataque sem que nenhum perigo oferecesse ao adversário.

O América substituiu o técnico Oliveira Canindé por Marcelo Martellote, considerado por grande parte dos torcedores como "retranqueiro" e até o momento, ele não conseguiu tirar o time da estagnação que vem se abatendo dentro de campo.

A fatídica tática do América, que por sinal, vem sendo usada há muito tempo, de manter a bola na intermediária com toquinhos pros lados e acaba sendo recuada pros zagueiros fazerem a ligação direta pro ataque (chutões) que não resultam em nada e sempre cai nos pés dos adversários.

Apesar de não terem muitos recursos técnicos, os zagueiros são os que mais se destacam na equipe, justamente porque nem o ataque e nem o meio campo, conseguem segurar a bola, fazendo com que os homens responsáveis pela defesa, acabem cometendo alguns erros, o que pode-se considerar normal.

O meio campo, que supostamente seria responsável pela armação das jogadas, é formado por volantes de marcação somente e o responsável pela armação das jogadas, sempre fica isolado recebendo a marcação implacável dos adversários e acaba não produzindo aquilo que se espera.

O ataque, que antes era um dos pontos fortes do América, hoje é um dos piores setores da equipe. Literalmente não conseguem traduzir em gols as raras chances que aparecem. Sem inspiração, Rodrigo Pimpão e Max, a bem da verdade, lutam, mas suas limitações, especialmente Max, não permite que eles vá além. Outra falha gritante é com relação a postura tática, Pimpão que sempre joga nas extremidades (direita ou esquerda), isola Max que quando consegue fazer o "pivô" não tem ninguém por perto para aproveitar, primeiro pela distância do outro atacante e segundo por nunca chegar alguém de trás para aproveitar a jogada.

Mais um agravante, com o futebol até agora apresentado pela equipe, a torcida, perdeu a paciência e já propõe nas redes sociais, protestos contra a diretoria e comissão técnica. As coisas pro lado do Mecão podem estar ficando sombrias.

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