FALTA DE CHUVAS PREOCUPA AGRICULTORES E CRIADORES

Sem previsões de chuvas para o primeiro trimestre deste ano, vem deixando os agricultores da região menos otimistas com relação à quadra chuvosa de 2014. Os reflexos do sofrimento causado pela longa estiagem de 2013 volta a causar preocupação entre os agricultores e criadores da região, notadamente os pequenos que dependem exclusivamente do que produzem no campo.

Recentemente houve uma reunião em Fortaleza CE com a participação de meteorologistas nordestinos e os números apresentados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), apontam para a possibilidade de a seca ser prolongada neste ano, o que de fato já começa a surtir veracidade sobre o que disse os resultados das pesquisas realizadas sobre a incidência de chuvas no semiárido da região.

Em fevereiro, alguns agricultores mais esperançosos fizeram plantações de feijão e milho, mas com a falta de chuvas, as culturas já estão comprometidas o que irá refletir sensivelmente na colheita. Outro fator preponderante para a subsistência do rebanho, já sofrido pelas grandes perdas do ano passado, é com o desabastecimento d’água nos reservatórios, assim como, a falta de pastagem nativa para os animais. 

Espera-se do governo ações pontuais no combate à seca, mas antes, se faz necessárias ações emergenciais capazes de dar condições de os criadores conseguirem manter o pouco do que lhes resta do pesado ano de 2013, sob pena de aumentar ainda mais a fome e a miséria dos que trabalham e tiram seus sustento do que produz na terra, sem falar do iminente êxodo rural provocado por falta de trabalho e expectativas no sofrido setor primário do Nordeste.