Depois de Lula assumir que será um cabo eleitoral de Dilma nas eleições do ano que vem, a oposição avalia que a presença imprescindível do ex-presidente nos palanques da candidata, é a mais pura demonstração da impopularidade dela e que fatalmente será derrotada no segundo turno das eleições. Anteriormente em entrevista a mídia, Lula afirmou que queria ser a "metamorfose ambulante" de Dilma.
Carlos, a essa altura do processo eleitoral previsto para o próximo ano, fazer uma avaliação mais segura é muito precipitada. No entanto, pelos comentários dos meios de informação já dar para ter uma ideia do que poderá acontecer, sem novidades:
ResponderExcluir1) Apesar do desgaste do governo, com manifestações pelas ruas do país, a atual Presidenta DILMA ROUSSEFF ainda é a favorita porque tem Lula como principal cabo eleitoral e foi ele que transformou muita coisa no Brasil, apesar da corrupção;
2) A surpresa poderá ser MARINA SILVA, mas tem dificuldade em regularizar seu próprio partido. Ela forçou o 2º turno na eleição de 2010, surpreendendo com ótima votação. É defensora do meio ambiente e representa o discurso novo na política;
3) O candidato que todos aguardavam que fosse o principal oposicionista é o Senador AÉCIO NEVES, mas seu discurso não está agradando ao eleitorado. Neto do estadista Tancredo Neves, que faleceu antes de tomar posse como Presidente;
4) O governador de Pernambuco (EDUARDO CAMPOS) rompeu recentemente com o Governo Federal e parece disposto a entrar na disputa. Fez um grande trabalho no seu Estado, mas ainda é desconhecido nas demais regiões. É apenas a promessa;
5) Os partidos considerados de extrema esquerda devem apresentar seus candidatos, mas nenhum dos nomes ventilados tem popularidade para entrar na disputa. Acreditamos que entram apenas para marcar presença e eleger bancada;
6) Os partidos de pouca expressão popular também devem apresentar candidatos, mas o objetivo é mais para negociação com os grandes partidos em troca de apoio e cargos. Infelizmente, a legislação brasileira permite esse leilão e esses espertos;
7) Portanto, salvo alguma novidade na esfera política e partidária, este é o quadro que se desenha para o próximo ano. Não acreditamos em muitas surpresas porque o eleitorado brasileiro ainda é muito tradicionalista, com raras exceções. Aguardemos!