O município de Senador Elói de Souza recebeu nesta sexta-feira,
30, o Plano Municipal Setorial de Saneamento Básico, referente aos serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.
O documento com mais de 300 páginas elaborado pelo
departamento de engenharia da Caern, visa corrigir vários setores do município
que ainda tem problemas com o abastecimento de água, além da implantação de um
moderno sistema de esgoto sanitário na sede e em localidades com maior
concentração de moradias no município.
O prefeito Kerginaldo tentará nos próximos dias angariar
recursos através dos Ministérios Federais em Brasília para a execução da tão
sonhada obra.
Carlos, sem discutir o indiscutível (que são as obras e suas funções), vamos tentar explicar essa realidade que é o abastecimento de água no município de Senador Elói de Souza, para clarear a memória:
ResponderExcluir1) Num tempo não muito remoto, a população tomava água dos açudes, barreiros e cacimbas. Quando faltava essa água, vinham os carros-pipas e a distribuição era racionada (um galão por casa);
2) Na época do Governador José Agripino, ele tentou canalizar água vinda de uma barragem de Serra Caiada. A água era tão salobra que a população não bebia e até as paredes eram corroídas pelo salítere;
3) Na gestão do Governador Garibaldi Filho, com o dinheiro da venda da COSERN, foi possível construir a Adutora Monsenhor Expedito, trazendo água encanada da Lagoa do Bonfim;
4) Aqui em Elói de Souza, a água da Adutora chegou somente na cidade e a população da zona rural permaneceu com as mesmas dificuldades de ter água para beber;
5) Fizemos um Projeto pelo PRONAF (Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar) para abastecer a zona rural e o dinheiro para a obra foi aprovado. Teve político que queria fazer açudes;
6) A Comissão do PRONAF manteve a decisão e a água boa e da Adutora chegou nos Novilhos, Lagoa dos Cavalos, Ema, Lagoa do espinho, Barra, Bola, Palestina, Riacho dos Macacos, Aroeira;
7) Nas outras Comunidades, foi tentado, mas a água não chegou porque a CAERN não autorizou a colocação de um buster para bombear a água com mais força. Essa é uma síntese histórica.